Resumo
É cada vez maior a incidência de esodesvios para longe em pacientes adultos e idosos. Diferentes mecanismos etiopatogênicos já foram sugeridos para o seu desenvolvimento, sem contudo haver sido estabelecido consenso. Estudos recentes implicaram alterações involucionais dos tecidos conectivos da órbita no desequilíbrio entre ações da musculatura ocular extrínseca. Inicialmente, os portadores deste estrabismo acusam borramento visual para foco à distância, que progride para diplopia para longe. O esodesvio aumenta progressivamente e, com isso, a diplopia torna-se clinicamente significativa. Os casos podem ser conduzidos com a prescrição de prismas de base temporal ou cirurgia. Este artigo tem a proposta de revisar a literatura sobre o tema, sumarizando suas atualidades.
Palavras-chave: Esotropia; Transtornos da Motilidade Ocular; Diplopia.